quarta-feira, 29 de junho de 2011

Matéria de Filosofia

Filosofia – Prova do dia 1/7
Resumo feito por João Archegas
»Unidade de Número 08 (Do Período Cosmológico ao Antropológico)
-Pré-Socráticos; Physis e o Devir:
àNo período pré-socrático a filosofia estava voltada para o estudo da physis; isso é: Tudo aquilo que está no movimento de transformação, nascimento e morte. É como entender o universo como uma única coisa que se apresenta das mais diversas formas(Visar comparação com um ‘carro’ na pág. 03). Sendo assim todas as coisas formam uma única coisa: realidade ou physis. O universo, por exemplo, é formado apenas de energia, ele pode se manifestar de outras formas, mas sempre será energia. A matéria que forma as coisas é SEMPRE a mesma e está continuamente sendo RECICLADA para ser indefinidamente REUTILIZADA.
è Os filósofos Pré-Socráticos eram conhecidos como Físicos ou Naturalistas por sua preocupação estar na natureza do mundo; uma contribuição de tais filósofos foi ter elevado a razão e limitada as teorias fantasiosas de explicar o mundo. Heráclito e Parmênides: Antes de saber o que era o mundo deveríamos saber quem era o homem. Começa então o período antropológico (Questões Humanas) e termina o Cosmológico (Questões da natureza)
»Unidade de Número 09 (Os Sofistas e a Democracia)
-Nascimento da Democracia
àMandava em Atenas quem tinha “Linhagem Divina”, ou seja, por sangue. Com o crescimento do pensamento racional, o povo começa a questionar uma forma de governo ditada pela crença nos deuses. Com o enfraquecimento da Aristocracia e vitórias do povo grego em guerras (o que incentivou a eles a vontade de deter poder políticos) surge a Democracia – Governo do Povo.
-Democracia Ateniense
àEm Atenas existia a Democracia Direta onde o povo poderia votar diretamente em questões públicas e participar de assembléias sem um representante ‘maior’. Somente o legítimo cidadão tinha tais direitos. Tal Democracia Direta é hoje conhecida como Clássica. Hoje em dia quem faz este papel são os Vereadores de Senadores, uma forma Indireta de interferir em questões públicas.  Em Atenas quanto maior o seu dom de argumentar maior sua projeção social.
-Os Sofistas
àPéricles foi o principal líder da democracia ateniense, sendo reeleito diversas vezes conquistou a maior projeção política, econômica e cultural da história de Atenas. A política se torna o principal assunto e preocupação entre o povo. Começa também uma idéia que era necessário saber falar, ter domínio da oratória. Assim se desenvolve um novo pensador: o Sofista – Homens que possuíam conhecimento cultural e político; Ensinavam a custo de pagamentos seus conhecimentos; Muitos os procuravam para conseguir falar, e argumentar, e assim ser reconhecidos; Eram professores que ensinavam sobre política, música, poesias...
- Sofistas, Filosofia e Política
àNão podiam ser considerados novos filósofos pois não criaram um modo de pensar novo porém “com os sofistas, o homem e a vida em sociedade passam a ser os problemas principais da pesquisa filosófica.” Na sociedade havia simpatia e repúdio pelos sofistas, um acham que eles eram mestres que ensinavam importantes lições e outros que eram impostores que enriqueciam vendendo técnicas de como enganar os outros.
è Sofistas passaram a ensinar a todos o que antes era privilégio apenas da nobreza, ensinamentos e conhecimentos.
-Protágoras de Abdera
àSofista, foi caçado “por ‘negar a existência dos deuses” em uma de suas obras. “O homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são, e das coisas que não são, enquanto não são” – Cada individuo é a medida de cada coisa, o que é ruim para mim pode ser ruim para você. Relativismoàdoutrina que afirma ser toda avaliação relativa a algum padrão determinado. Para ele não existe Certo ou Errado, tudo depende do momento. Para Protágoras a verdade é relativa a quem a percebe logo Não há conhecimento no objeto e sim no sujeito que o percebe. Ele também ensinava seus alunos como vencer um debate com um argumento qualquer, porém uma coisa é o que o indivíduo percebe, outra coisa é o que a sociedade percebe. Mesmo com diversos argumentos um debate pode evitar a desordem pelo convencimento da maioria.
»Unidade de número 10( Sócrates e Platão )
-Sócrates, o mestre de Platão
àAtuava como um sofista mas não cobrava pelos ensinamentos, dialogava em praças públicas e era procurado por jovens para discutir diversos temas. Para ele era necessário unir a Vida Concreta ao Pensamento. Platão conheceu seu mestre (Sócrates) em uma praça pública e o seguiu até sua –injusta- morte.
-Sócrates e o Autoconhecimento
àDevíamos conhecer nossa estrutura interna para assim conhecer nossas limitações, nossos potenciais e a extensão de nossos conhecimentos.  Buscando o Autoconhecimento descobrimos nossas limitações, nossa ignorância e nossos “pré-conceitos”. Começo da nossa sabedoria está na capacidade de reconhecermos nossa ignorância. ”Eu, quando não sei, não fico pensando que sei” – Só assim penetramos no “caminho filosófico”, pois podemos superar os enganos em saberes fundados na ilusão e no preconceito. Preferia exercitar a fala, considerava a palavra escrita uma linguagem artificial pois não se pode fazer perguntas a uma palavra, ela está morta. Nunca escreveu nenhum livro
-Sócrates e a Democracia
àEle não via a democracia com bons olhos, para ele os que tinham melhores condições financeiras pagavam por ensinamentos e persuadiam o povo. Para ele era uma das formas mais corruptas de governo pois o que estava em jogo era o interesse privado e não público. Também não gostava dos sofistas por esta causa. Para eles os sofistas de aproveitavam da ignorância para fazer valer suas idéias. Assim para ele “Os Homens Mais Sábios Deveriam se Encarregar de Governar”- Para ele os homens sábios não iam se importar com vaidade e poder. Para a democracia ele era um perigo, pois fazia os jovens pensarem e contestar os ideais democráticos, sendo considerado um aristocrata (o que também não era). Foi condenado à morte por traição a polis e corrupção da juventude.
-Platão
àAluno de Sócrates e professor de Aristóteles. Em suas obras, Platão sempre faz justiça a Sócrates, expondo as idéias de seu mestre que nunca publicou sequer um livro. Platão escreveu muitos documentos abrangendo diferentes assuntos
-A alma segundo Platão
àA Doutrina da Alma: Platão entende a alma como um princípio, uma força que anima, permite o movimento e dá vida ao corpo e a todas as criaturas vivas. A alma humana possibilita nosso pensamento e nossas conquistas.
®A alma é a parte de maior excelência de um homem
®É por meio da alma que conseguimos atingir o conhecimento e praticar as boas ações
®Devido à sua origem divina, a alma é imortal e vincula o homem com o mundo divino
è Para ele a alma é um visitante do mundo celestial, temporário. O objetivo da alma é a compreensão dos valores eternos visando a salvação para abandonar  as opiniões e preconceitos
®Alma Espiritual/Racional: Imortal e Divina; Pensamento Puro; Está na Cabeça; Sua virtude é a sabedoria
®Alma irascível/passional: Relacionada à vontade, ânimo; Está no Peito; Sua virtude é a força
®Alma concupiscível/apetitiva: Relacionada aos desejos; Está no ventre; Sua virtude é a moderação
è Temperança: virtude de fazer a alma racional se utilizar do bom senso e controlar a alma apetitiva
è Fortaleza: Virtude de fazer a alma racional se utilizar do bom sendo e controlar a alma passional
-Platão e o Mito do Carro
Vejamos as almas da seguinte forma: A razão tem a função de cocheiro em controlar os dois cavalos que representam a alma passional e apetitiva que podem nos levar ao descontrole e ao erro. Sabendo controlar os dois cavalos o carro avança com perfeição e segurança.

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